segunda-feira, 22 de março de 2010

Há 4 anos atrás... o mundo continua o mesmo

Eis os casos mais badalados há 4 anos:
1- A Dra. Maria José Morgado, Procuradora-Geral Adjunta, "acusa" o governo de pouco ou nada querer fazer no combate à corrupção. Pudera... segundo estudos recentes, a corrupção e tráfico de influências, e os denominados "favores", intensificam-se em época de eleições! Burros os governantes não são... Ainda hoje se discute isso e se calou o Antonio Cravinho. Os partidos politicos alimentam-se das corrupçõezinhas que existem à volta das Camaras Municipais e diversas obras publicas.

2-Belmiro de Azevedo lançou uma OPA sobre a PT. O empresário pretendia adquirir o controle da maior empresa de comunicações de Portugal. O Governo parecia ver com bons olhos esta medida. A seguir a diante, a fusão da TMN e OPTIMUS, garantiriam a Belmiro mais de 60% das telecomunicações móveis. Ou a Vodafone inventava tarifários mais atractivos, ou Belmiro ficaria com o monopólio das comuinicações. Para mim, monopólio só mesmo o jogo. Será mesmo que o governo queria esta fusão? Depois não poderiam contratar o Figo para campanhas publicitárias faz-de-conta com ajuda dos "boys" do partido.

3-Os países islâmicos encetaram uma onda de violência (mesmo ódio manipulado) devido à publicação em Setembro de 2005 (imagine-se mais de 4 meses depois) de cartoons sobre o profeta Maomé, por parte de um jornal dinamarquês. Abriu-se uma discussão sobre a liberdade (ou não) de expressão. Na minha opinião foram cometidos vários equívocos: o 1º prende-se com o facto da falta de "bom senso" por parte do jornal dinamarquês. Não é que tenha violado as leis, mas o senso comum aconselha prudência e a avaliação das consequências. A liberdade de expressão é um dos bens mais valiosos das sociedades democráticas, e por isso qualquer forma de censura deverá ser proibida. É lógico que mesmo num país democrático não podemos dizer tudo o que queremos, a "liberdade de uns esgota-se quando começa a liberdade de outros" para verificar o não cumprimento deste principio existem os tribunais. O 2º diz respeito à forma, em minha opinião correcta, como o governo dinamarquês lidou com toda esta situação. Segundo "ecos" da comunicação social, um grupo de vários líderes islâmicos, ainda no ano passado terá pedido uma audiência ao Primeiro Ministro da Dinamarca para debater este assunto, ao que o Sr. Rasmussen terá recusado, alegando que o governo não tem tutela sobre os órgãos de comunicação social. Pena foi se desfazem em desculpas perante os islâmicos? Sairam muito fragilizados, revelado medo pelas retaliações violentas. Suceda o que suceder o medo não é forma de lidar com os radicais. O medo leva à subjugação. Em 3º, os islâmicos, só provocaram maior popularidade aos cartoons pela forma como reagiram. Acicataram a curiosidade dos povos. Hoje esses cartoons são conhecidos mundialmete, devido à onda de violência que geraram. Ironia das ironias, acabam por ser os próprios islâmicos a "profanar" o profeta. Como todos sabemos os radicais esperam é uma "acha" para atear o fogo. É contudo parecido manter e ter sempre presente as diferenças entre muçulmanos e radicais. Uma coisa não é sinónimo da outra. Ainda há meses o autor de uma das caricaturas sofreu um atentado à sua vida. Caricaturas não matam ninguem! O islão é uma religião de paz, excepto para os radicais.

O mundo nunca muda!

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